sexta-feira, 4 de maio de 2012

Voltando a postar depois de 2 anos inativo.Nem sei o que vou postar.Só sei que preciso escrever!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ler é tudo de bom





Vim do Blog da Priscila(Bonequinha de Luxo)onde ela fala de um livro que está procurando.Eu,infelizmente não conheço ,mas prometo que vou procurar por aqui em São Paulo.


Foi então que resolvi falar do que terminei de ler há alguns dias :"Aconteceu Ontem",de José Augusto de Vasconcellos.
Gostei muito e recomendo.

O que é que torna tão gostoso ler este livro? Será o estilo do autor? Também é, irreverente, incisivo, contundente, divertido, inesperado, naturalmente jovem, de uma juventude que vem da personalidade e não da contagem dos anos vividos. Mas, para além do estilo desinibido sem ser truculento, destemido sem ser excessivo? Para além dele, há recordações que são verdadeiras memórias. Recordações de um antigamente que os mais novos não conhecem se não por narrativas alheias, e que, ironicamente, explicam muito do presente. Recordações ainda dos tempos da Revolução e do pós-Revolução, dos embates, das encruzilhadas, das vicissitudes que atravessaram caminhadas e percurso pessoal de todos nós. Recordações destes últimos trinta anos, mais coisa, menos coisa, feitos de ciclos e contra-ciclos, de altos e baixos, de expectativas e frustrações. Ao fim e ao cabo, recordações que são memórias de um contador primoroso de histórias, mas não o são menos de muitos que se confrontaram com idênticas experiências ou similares juízos de facto e de valor.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Analogias

Analogias. Parece coisa simples, mas não é. Se há uma concordância de funções, enquanto homologia se centra nas estruturas concordantes, tudo bem. É que uma analogia se opera por unificação, por via da observação, simulação, estimulação ou antecipação, e envolve a intuição sensível, a memória e a imaginação. É um processo que supõe a intervenção de um enfraquecimento analítico, consciente e voluntário, que reduz as diferenças da passagem de um para outro fato. E é aí que mora o perigo.

Haveria analogia entre Cristo e Tiradentes? E entre os Inconfidentes e os contra-64? Onde estariam as deformações neste processo de reflexão? Onde estariam os condicionalismos involuntários, mesmo que se deixem de lado quaisquer resquícios de má-fé, para se atribuir a um fato as incidências de outro, meramente parecido, mas que não é, absolutamente, a mesma coisa. Quem lê as Cartas Chilenas de Gonzaga, ao tempo da pré-Inconfidência, tem, na sátira, uma nítida idéia da bagunça que o Fanfarrão Minésio andou aprontando. Qualquer semelhança com a confusão janguista soaria verdadeira, a partir do momento em que ambos os governantes iniciaram a cooptação dos militares, alguns dos quais não o aceitaram. Tratava-se, há 250 anos, de uma rebeldia contra o sistema colonial, por conta de um mau administrador falastrão, permitindo uma corrupção nunca vista antes na história pátria. Até a descrição fisionômica do cara dava medo: “Tem pesado semblante, a cor é baça, o corpo de estatura um tanto esbelta,feições compridas e olhadura feia; tem grossas sobrancelhas, testa curta...”

Adoro analogias.Alguns a chamam de coincidências.Mas,diz os espiritualistas que coincidências não existem.Tudo faz parte da lei.Lei de causa e efeito.

Vamos voltar aos fatos atuais ,ao luxo real como pano de fundo. O poder, apurado no DNA. A idéia de República vai para o espaço naquele reino de fantasia, que, é importante socialmente, pelo menos para reduzir a zero, pela organização e confiança no sistema, qualquer possibilidade de surgir um novo Hitler, Mussolini, Stalin ou coisa parecida. É um ganho considerável em estabilidade, mesmo com todas as críticas e sátiras que se produzem diariamente.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pedido de Demissão


Venho por meio deste, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos.

Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos no máximo.

Quero acreditar que o mundo é justo e que todas as pessoas são honestas e boas.

Quero acreditar que tudo é possível.

Quero que as complexidades da vida passem desapercebidas por mim e quero ficar encantada com as pequenas maravilhas deste mundo.

Quero de volta uma vida simples e sem complicações.

Cansei dos dias cheios de computadores que falham, montanha de papeladas, notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe.

Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento.

Não quero mais ser obrigada a dizer adeus ás pessoas queridas e, com elas, à uma parte da minha vida.


(Texto extraído de uma crônica d Conceição Trucom)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tudo certinho


Sempre brinquei que Murphy me perseguia,pois tudo que eu pretendia fazer não dava certo.Ou pelo menos demorava.Até quando eu saia, acontecia sempre algo inusitado.Principalmente se era um encontro romântico.No trabalho todos os dias algo que me tirava do sério

E assim eu tinha sempre algo para escrever no blog.

Há muitos dias eu entro no blogger e fico encarando a tela do computador, completamente em branco, sem saber o que escrever. Quando paro para pensar em alguma situação tragicômica, para minha surpresa não consigo lembrar de nenhuma. Terá Murphy finalmente me abandonado, depois de anos de tormento?

Vejamos alguns itens que indicam para isso:

Pessoal - estou feliz da vida com os rumos da vida pessoal

Família - há semanas não há nenhuma briga ou desentendimento

Trabalho - apesar de não ser exatamente o melhor momento, ainda assim estou em ótima fase Corpo - nunca estive em tão boa forma na vida. Há semanas não tropeço, caio, me estabaco ou similares.

Mente - Tudo em ordem. Freud ficaria orgulhoso.

Amigos - como nos adesivos evangélicos: "tenho todos que amo e amo todos que tenho".

Então só me resta perguntar: Por onde anda Murphy?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Água do Mundo

"Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar."

(Leo Jaime)